Opinião
Crônicas, matérias, textos...
Dizemos desaparecimento, porquanto o corpo não foi recuperado até hoje, o que constitui uma circunstância triste e dolorosa para os familiares - notadamente, sua Mãe, Dona Terezinha e esposa Dona Gessivania -.
Personalidade algo controvertida, pois, se por um lado era um rapaz inegavelmente trabalhador e competente no gerenciamento da Pousada, por outro, as vezes deixava a desejar com relação a pontualidade com que honrava seus compromissos ou acertos.
Mas no que diz respeito ao atendimento que prestava a seus Clientes da Pousada, nunca ouvi, até hoje, quem tivesse reclamação ou disesse não apreciar seu jeito alegre e sorridente de receber e atender. Sabia cativar o Cliente.
Outro aspecto que é justo ressaltar: era prestativo. Não sabia dizer não e procurava de alguma forma ajudar a quem dele precisasse, fosse a que horas fosse.
Mas o viver tem dessas coisas e naquela noite de junho encerrava-se a vida, para o jovem Walamo.
Atenuado o trauma que se seguiu, perdidas as últimas esperanças de encontrá-lo, a inevitável pergunta: e agora?!
E é nesse justo momento que vemos surgir as pessoas incomuns. Com uma força e uma obstinação insuspeitada.
Nem bem passado o natural período de comoção e atordoamento que o triste fato trouxe, Dona Terezinha e Dona Gessivânia, conseguiram extrair forças não se sabe de onde, e, unidas, estão mantendo - senão superando - o atendimento e os serviços da Pousada Wilson Ribeiro.
Nossos parceiros e Amigos já por mais de dois anos, nos sentimos orgulhosos em reconhecer, com respeito, o trabalho e dedicação daquelas duas Senhoras, e, se apenas agora falamos alguma coisa sobre isto, é como uma justa e honesta homenagem ao esforço, luta e superação, notadamente em um momento duro, onde é preciso ser mais do que somos; onde é preciso ter Coragem!
por: A.Coutinho
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